Arte até ao trabalhar com o trator!

Estava eu seguindo uma rua para chegar a outra para recensear a próxima quadra. Vou chegando perto do trator trabalhando com as manilhas. Ele tirava a terra e deitava a manilha onde havia retirado a terra. Repetia o procedimento e eu olhava encantada, o motorista sabe manejar o trator. Tudo bem. Só que eu vejo uma arte incrível!!! Requer habilidade, sensibilidade, paciencia entre outras palavras que desconheço para tal façanha, e cuidado para não quebrar a manilha. Tirei foto pois não tinha como filmar. Foto de celular não é a mesma coisa... se eu ver de novo, tiro foto de mais perto, ficou muito longe...

Barro? Lama? Transformação? que mais?

Algumas ruas que estou recenseando... o diário fica para amanhâ, falta o de ontem... São 22h e 34min e estou cansada. MUITA LUZ!

Sábado Diferente - continuação

Direto ao dia 25 de setembro. Acorda cedo, já??? Eram seis horas e iríamos sair de casa às 6e20 para pegar o coletivo e chegar no ponto de partida do grupo, com saída prevista para 7horas. Após cumprimentar a organizadora, ela manda entrar no ônibus. Pode sentar em qualquer lugar, menos nas quatro cadeiras da frente pois estão reservadas para quem tem dificuldade para andar. Ok. Vamos lá. Sentei logo atrás da primeira fila. Meus pais foram lá para trás. Já havia dado sete horas e ainda faltavam pessoas. Não tem pontualidade? Organização? Calma Rose! Calma. Entrou uma outra organizadora que foi dizendo que deveríamos ir embora. Concordei afinal se sairmos no horário da próxima vez essas pessoas aprendem a chegar no horário. Que maldade a minha! Calma Rose. Fechei os olhos. Para relaxar e ninguém puxar conversa comigo. Não adiantou, lá ouvia eu a pergunta e respondia. Fechei os olhos de novo. Consegui. Daí você ouve a conversa dos outros. Que coisa chata, mas tenho ouvidos! Num ônibus como não ouvir. Um fala do outro, outro fala de receita, outro de dores, e eu pensando, um dia vou ficar velha também. Ou não? Só Deus sabe. Sei que tenho que fazer a minha parte. Ter paciência. Finalmente o ônibus parte, não me pergunte com quanto tempo de atraso, pois não quis olhar o relógio. O passeio seria em Campinas. No meio do caminho, um burburinho, o motorista mais a guia erraram o caminho. Faz a volta. Já passou nesse lugar. Deveria seguir a direita. Não. Deveria ser nesta rua... enfim saiu no lugar certo e chegamos. Onde? Não sei. O lugar era arborizado, arrumado. Entramos quintal a dentro. Fomos orientados a procurar uma mesa e sentar-se. Aguardamos. Chega uma pessoa que nos dá boas vindas e nos oferece um café para depois seguir para outro espaço. Pensei, é o culto. Já tinha tomado café. Tomei um café com leite e um pãozinho pequenininho com geléia. Valeu. Tomei outro café com leite. E olha que não sou de tomar leite! O que está acontecendo comigo? Fomos para o outro espaço. Na parede estava escrito em letras maiúsculas enorme: Lar Luterano Belém. Varias cadeiras, projetor, slides. Eram nove horas. Soube que era o pastor. Ele começou dando bom dia e informando que o tema a ser discutido hoje seria Morte e morrer, como se preparar.
Houve cantos, todos cantaram. Houve dinâmica de cantar e abraçar. Depois tivemos que responder a quatro perguntas escrevendo no papel. Terminado de escrever, ele informa estas anotações ficariam com a gente e quem quisesse poderia falar. E assim foi. Eas emoções de algumas pessoas brotaram. Comecei a ficar...injuriada (como se diz em Salvador) calma Rose, paciência. Comecei então a anotar o que interessava para escrever no blog. Anotei o que acabei de escrever, para me lembrar e continuei escrevendo. Enquanto ele falava , escrevi também uma coisa que me passou na cabeça., ou seja, a gente não morre. A matéria morre, nós apenas dormimos para fazer a passagem. Afinal a vida eterna é eterna sem rompimentos”. Fui ouvindo o que ele falava e observando as reações das pessoas e a minha. O que me aliviou foi ser observadora. Daí veio outra coisa a mente, acredito que já falei sobre isso em algum outro pedaço... que aprendi que o amor incondicional é maior do que qualquer sentimento, por isso é tão fácil perdoar. Não se perdoa, se ama. É automático, quando se ama de fato automaticamente já se perdoa.
Próximo , como chamar? Item? Estava lá no sliede: preparando-se para o fim da vida:- conciliar-se com que se faz necessário
-ensaiar o desapego
- e confiar
-vencer o medo de que não vamos fazer falta quando falecermos
-vencer o medo do que vão falar de mim quando eu não estiver mais aqui
-medo de ficar sozinho na hora da morte
- ter uma vida de fé
- na fragilidade da vida deixar-se carregar pela mão graciosa de Deus
Entre outros e que a cada item desse ele esclarecia ou informava... no inicio da palestra estavam todos atentos, interessados, veio grupos de Limeira, Rio Claro, Campinas, e outros além de Indaiatuba. Diga-se de passagem, que o nosso ônibus de 50 lugares só faltaram duas pessoas!. Continuando... Passado a hora, não sei que horas eram, o (daí soube que ele era o pastor) o pastor perguntou se o grupo queria tomar um cafezinho ou tocar adiante. O grupo quis tocar adiante sem intervalo. Mas ele não informou até que horas ele iria com a palestra, ou culto? Eu não entendo nada disso. Sei que lá pelas 11 horas o povo já conversava entre si enquanto ele falava. Será que ele não se tocou? Que o povo tá cansado? Que terceira idade não agüenta tanto tempo sentada? Mas ele continuava a falar e falar. Nossa! 11 e meia, que cansativo, o que foi que eu vim fazer aqui? Respondo: com tudo se aprende, então não estou aqui à toa, alguma coisa vou aprender com isso. Bom, mesmo ele perguntado e o povo respondendo, e nesse instante ele estava esclarecendo sobre o pensamento de Martinho Lutero... nossa que linda a imagem que passou no slide, só eu como vou descrever? Uma mão em concha e um corpo adolescente meio que deitado sobre a palma da mão, parecia esculpida. Percebi que o silencio reinara novamente. O povo dormiu de vez ou se interessou de novo? Não sei. Ouço ele falar: para receber o perdão antes de morrer é através da contrição, ou seja, reconhecer o erro, ou pela fé.
Pensei com meus botões, ah tá...
Ele continuou, como compreender o que acontece com a gente na morte? Martinho Lutero explica que é como o útero apertado, o bebe quer sair e ganhar o mundo, mas tinha medo e assim é com a morte.
Eu com meus botões, que tal? Legal....cada um explica como pode...
E ele continuou: sai do mundo para ganhar a eternidade.

O que acontece entre a morte e a ressurreição? A gente voa como os espíritas dizem, ou a gente voa... fiquei chocada! Não se respeita outra religião? Falou mais um pouco e ouvi : é como dormir e acordar. Eu me pergunto, ele passou por isso? Como ele sabe disso? Calma Rose, cada um tem seu jeito...
Falou sobre doação de órgãos, mas eu já não estava mais prestando atenção. Voltei a ouvir. E o que ouço? Como entendemos a doença?é para se socorrer, se cuidar e ela pode vir a ser um tempo de graça e benção, pois ela pode estar preparando a pessoa para morrer.
...Ui! Doeu. Acredito que eu era a pessoa mais nova do grupo, os demais estavam acima dos setenta. Quantos estão doentes? Vão morrer? Como é que é isso? As perguntas borbulhavam em minha cabeça, mas as segurei para mim. Ouço ele explicar sobre a diferença da oração memorial que o luterano faz e o sétimo dia de missa que os católicos fazem. Mais uma vez, onde está o respeito? Acabei convidando minha mãe a sair comigo, pois ela mesma não estava bem e saímos. E o pastor continuou com a falação até após meio dia! Quando foi servido o almoço. Nossa! O almoço estava delicioso! Tinha alface, beterraba cozida, tomate cortado em quatro, salada de chuchu com vagem e azeitona, e maionese de repolho e cenoura bem picadinha, mas arroz, feijão e batata cozida e carne, não sei que carne, pois não como. O tempero estava muito bom mesmo, valeu a espera. E o passeio? Seria como? Ouviram minha pergunta, pois ouço a resposta. Após o almoço sairemos para o shopping onde assistiremos a um filme no cinema. Que filme? A gente vai pagar ingresso? Nada sei. Aguardei. A sobremesa foi abacaxi picado, muito bom também. Repeti e era melão picado a segunda remessa. Saímos para o ônibus a caminho do shopping. Puxa, shopping que eu não conhecia, shopping Prado! Legal. O filme? O malvado favorito, ou coisa parecida. Eu queria mesmo assistir. Entramos na sala do cinema, nem sentamos fomos convidados a sair para outra sala pois este já estava lotado. E assim o grupo foi dividido em duas salas com o mesmo filme. Valeu, dei risada, mas esperava muito mais. Não assisto de novo. A mensagem do filme é que vale. O amor sempre vence. Após o filme, voltar para o ônibus, só que tivemos que esperar algumas pessoas que foram passear no shopping. Podia? Não fui avisada e nem os que estavam aguardando no ônibus, o dia do meu aprendizado era: ter paciência. Voltamos para Indaiatuba, cada um descendo próximo da residência no trajeto do ônibus. A maioria desceu no ponto de partida, nós descemos na rodoviária e conseguimos pegar o ônibus coletivo para casa. Jantamos e eu vim para casa. Lar Doce Lar. Valeu o passeio, aprendi que da próxima vez tenho que perguntar sobre o roteiro, sobre pontualidade, organização. Me pergunto? Vale a pena? Não sei. Mas tenho certeza de que com esse grupo não viajo mais. Aprendi que podemos escolher nossos caminhos, e eu escolhi fazer este passeio, no escuro, mas eu aceitei. Valeu como experiência. Nada é a toa nessa vida. Chega por hoje. MUITA LUZ DIVINA!

Diário...Recenseador - 3.Setor - Parte 4

Que chuva foi essa a madrugada inteira? Trovões? Não sei que horas foi, mas levantei e desliguei a geladeira de tanto trovão e relâmpago. Consegui dormir. Ao acordar chovia e chovia. Sem guarda-chuva (esqueci na mamãe ) não poderia ir trabalhar. Decidi pespontar as borboletas da outra cortina que tenho para terminar. A chuva oi diminuindo e eu com vontade de visitar as casas que prometi voltar. Assim que estiou, sai. Nem bem fechei o portão lá vinham meus pais trazendo o meu guarda-chuva e algumas verdurinhas para mim. Legal. Fui sossegada e fui conseguindo encontrar o povo em casa. Alguns não, infelizmente. Mas tudo debaixo de chuva, pouquinha de maneira que dava para fazer. As pessoas saiam debaixo de guarda-chuva e vinham responder. Ah! Esqueci de falar que eu estava cômica! Sim de bota plástica branca no meio do barro!!! Hilário! Coloquei a barra da calça para dentro da bota para não sujar a barra. Adivinha o que sucedeu? Entrou uma pedrinha no pé esquerdo mais uma bolinha de barro nos dois pés!!! Descalcei para irar as pedras e depois coloquei a barra para o lado de fora da bota. Molhou com a chuva, sujou com o meu jeito de andar, mas pelo menos não entrou mais nem uma pedrinha...Eram quase três horas e eu sem almoço, mas como estava encontrando pessoas fui fazendo, até que um morador me ofereceu feijoada! Gentilmente neguei, por não comer carne, ofereceu refrigerante, cerveja, e eu negando pois não bebo álcool e nem refrigerante. Pedi água e me trouxe como se fosse ouro. A esposa estava respondendo ao questionário e lá vem ele com o refrigerante querendo trocar com a água. Eu esclarecendo que não tomo mesmo refrigerante. Ofereceu a feijoada de novo. Eu respondi que não e que aceitaria uma banana, pois de fato estava sem almoço. Gentilmente me trouxe duas no prato. Foi uma maravilha, que gostosa! Não sei se foi minha fome ou se estava gostosa mesmo. Quando comentei com a moradora ela respondeu que comprara no mercado. Repeti de que estava muito boa. Segui na rua barrenta, afundando o pé, aliás a bota e rezando para não escorregar. Não pelo vexame, mas imaginou sujar e estragar um aparelho que está sob minha responsabilidade? Nossa! Nem pensar! Correu tudo bem. As quadras eram pequenas, uma face nova foi grande, não consegui achar todos. Algumas casas não têm campainha e nem sino, batia com a mão no portão, pois tinham carros lá dentro, mas ninguém atendeu. Com chuva, com som dentro de casa, quem vai ouvir alguém lá fora? Ah outra coisa interessante, como todo recenseador sabe, não somos nós que escolhemos o questionário. É o IBGE. E que ele surge numa média a cada 10 casas aleatoriamente, às vezes mais do que 10 casas. Estava eu realizando o questionário de amostra, e o morador chamou a filha dele para responder o dela, pois tinha muitas perguntas que ele não saberia responder por eles. Tá tudo bem, mas o deles seria o básico, expliquei, por ele ter recebido o de amostra. Terminado o questionário dele, a filha veio responder. Expliquei a ela que seria muito difícil ela responder ao questionário amostra, pois acabara de fazer para o pai dela. E que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Surpresa!! Outra amostra! Eu particularmente fiquei feliz, por outro lado preocupada, pois ela vira quanto demorou com o pai dela. Mas ela teve muita paciência e tudo terminou muito bem. Segui adiante, escorregando, andando, equilibrando. Cômico. Agradeci estar de botas! Soube que tinha um ônibus as 18h, então me preparei para o último questionário e faltavam cinco para 6, fiquei aguardando. Passado 15minutos resolvi voltar a pé mesmo, pois iria escurecer ainda mais no barro, o que estva sendo cômico podia virar uma tragédia rsrsrs. Bati num portaozão, pois vi dois carros lá dentro. Bati e gritei Ó de casaaaa! Mas nada. Quando vi o ônibus apontar dei sinal na esperança que parasse, pois estava fora do ponto. Graças aos céus ele parou, como era descida derrapou, em fração de segundos fiquei paralisada. Mas deu certo, ele parou e eu agradecendo subi e conversei com ele, esclarecendo o censo. Interessante, passados dois meses ainda tem pessoas que não sabem para que o censo “serve”. Desci e mais uma vez agradeci. A chuva continuava. Fiz minha janta, o couve que mamãe deu mais abóbora e mandioca. Do meu jeito e comi. Antes porém, tomei um belo de um banho, claro! E agora estou escrevendo para ligar a internet e postar. Como a internet anda ruim ultimamente...vamos ver se postarei hoje ou não. E vou também escrever sobre o dia de sábado, que estou devendo. MUITA LUZ!

Sábado Diferente!

Hoje escreverei apenas que foi um sábado diferente. Há dois meses fui a um evento (café com bolo) com culto (Luterano) e recebi um convite para um passeio em Campinas no dia 25 de setembro. Como meus pais iriam, resolvi fazer também. Sem programação, apenas a confirmação mediante o pagamento. Ah se eu soubesse... não teria ido. Mas no final, acredito que aprendi muita coisa. Da próxima vezs pedirei o programa. Há uma semana atrás fiquei sabendo que o passeio teria inicio às 7h da manhã, de onibus para Campinas. o restante, conto outro dia, fiz anotações , acredite, teve uma palestra das 9 às 12h sobre morte e morrer, ou coisa parecida. Escreverei, como é longo o farei no word primeiro. Muita LUZ DIVINA!

Obs>: Sou batizada católica, mas isso não quer dizer que sou. O que sei e sinto, é que existem vários caminhos para se chegar à Deus, ao Criador, a Jeová, seja lá que nome as pessoas dão. Ouço um pouco aqui, outro pouco lá. Leio também sobre vários temas, e chego a minha própria conclusão. Já fui a um casamento Batista, a uma Confirmação Luterana, centros espíritas para ouvir palestras. O que importa para mim, é fazer o bem sem olhar a quem.
Muita LUZ DIVINA!

Diário...Recenseador - 3.Setor -Parte 3

Oi. Direto sem escrever no word. Na sexta de manhã, ontem recebi outro PDA. O menor. Tinha pouca carga e fui direto para o setor para continuar. Valeu, só que às 13h voltei para casa para recarregar. Foi muito boa a sensação, voltar pra casa, fazer o almoço enquanto carregava o aparelho, almoçar e sair de novo. E olha que ontem choveu e como choveu, principalmente na hora do almoço. Eu conversei com São Pedro por duas vezes, antes do almoço quando iniciou alguns pingos. Eu disse a ele: Ah São Padro , eu estou trabalhando! e ele me ouviu, pois a chuva que caiu durante o almoço... E após o almoço, fiz mais entrevistas, chovia bem leve. E assim mesmo as pessoas vinham também de guarda chuva e respondiam. Uma benção. Quanto a chuva, fiz um comentário para uma pessoa, de que a chuva estava sendo muito boa principalmente para as plantas, pois por mais que voce dê água, não é a mesma coisa que a chuva e ela concordou e completou: que bom voce trouxe chuva! Eu apenas sorri. Hoje, sábado, devido a um compromisso marcado há dois meses não foi possível recensear, mas amanhã estarei visitando as casas fechadas e já pedindo ao universo que eu consiga encerrar estas casas fechadas de 8 quadras, pois tenho no total 26 quadras para fazer.Uma quadra, não tem casa nenhuma, mas não posso dar baixa por não ter chegado lá ainda. outra quadra tem duas faces sem casas, e assim vai. Por hoje é só em relação ao diário recenseador. MUITA LUZ!

Diário...Recenseador - 3.Setor - Parte 2

Como o tempo passa! Estou no quarto dia do novo setor e não escrevi nada ainda! Pois então vamos lá. Na terça feira fui receber o PDA e reconhecer o setor. Maravilha! Bem pertinho de casa. Tem muito para andar, mas isso tiro de letra, afinal mais do que andei no condomínio acredito que não vai ser. Como tinha que recarregar o PDA não foi possível começar de imediato. Então fui adiantando as coisas em casa. Passado três horas observei que a carga não tinha alterado muito. Deixei carregando e fui andar com o ônibus para ver o roteiro que ele faz, até onde vai e voltei com ele. Com essa medida, fiquei tranqüila, pois ele passa praticamente no meio do setor, então a qualquer momento posso usufruir do transporte, coisa que eu não tinha no condomínio, lá eu tinha que voltar tudinho a pé de novo. Infelizmente o PDA não carregou a contento, deixei então a noite toda. Na quarta-feira de manhã, lá vou eu, parecendo ser o primeiro setor a fazer, estava com o coração na mão, iria começar tudo de novo, apenas uma nova etapa, mas parecia a primeira vez! Segui adiante. Primeira casa, e mais algumas fechadas, sem problemas a gente volta. Mais adiante encontrei uma pessoa e lá vamos nós no primeiro questionário. Que felicidade do neto em acompanhar e responder às perguntas também. No final quis assinar. Qual o problema? Para mim nenhum, pelo contrário, ele deve ter se sentido muito bem. Ele assinou com orgulho e eu então solicitei a assinatura da avó abaixo da dele. Ambos satisfeitos. Isso é gratificante. O percurso foi grande, mas parei após algumas entrevistas. a bateria deu sinal de baixa. Era por volta de onze horas, muito pouco. Liguei para o supervisor e tive que me dirigir ao posto para resolver o problema. Foram longas horas, das 14h as 16h, mas tudo resolvido. Hoje, volto com para continuar, mas o PDA descarregou com muita rapidez, eu fui insistindo e fazendo as entrevistas, afinal as pessoas estavam em casa! Tinha que aproveitar! Mas o bom senso avisa que é necessário recarregar. Como? Porque? O outro aparelho agüentava o dia todo! Voltei para casa, recarreguei, fiz as anotações e voltei, mesmo após duas horas de carga só carregou 76%. Mas vamos lá. Ao chegar a uma casa, para efetuar a entrevista, que eu ligo o aparelho... este não queria nada! Apertava o botão e nada. Na frente da moradora mesmo, liguei para o supervisor. Infelizmente tive que voltar para casa. Amanhã bem cedo tenho que voltar para o posto e ver o que foi que aconteceu com o aparelho. Coisas de informática! Fiquei chateada, nem bem comecei e já parei duas vezes! E pensando nisso, veio à minha cabeça, ou voz do anjo, que tudo voltará ao normal, pois tem coisas que nos acontecem para o nosso bem, mesmo que a gente não entenda. Então, deixei na mão do Criador. Ele sabe o que é melhor para todos. Amanhã será um novo dia. E terei mais noticias. Ah! Faltou informar que um dos moradores me deu uma muda de planta que eu estou procurando há muito tempo. Valeu! E ouro morador me ofereceu um pé de alface, eu só não aceitei, porque eu tinha muito ainda para andar e a alface iria se estragar com o sol. Valeu! Uma observação, ou desabafo a fazer. Está sendo muito gratificante faze este setor, a área é enorme, mas o sentimento de liberdade não tem preço, eu vou andar a vontade, voltar para casa a qualquer hora, piso nas pedras, areia, folhas secas, pedregulhos, cheiro de esterco de cavalo, cheiro de pinheiro, enfim muitas emoções, tudo ao ar livre. O condomínio também era muito bonito, arvores, pássaros, lagos, mas eu passava pela portaria, e tinha que voltar a passar por ele para sair. Mesmo com tanta beleza, eu me sentia de certa forma presa e sozinha, andando pelas ruas onde os carros passavam por mim. Agora! Nossa, o ônibus passa e lá vou eu dando um adeusinho (cumprimento) para o motorista e cobrador. Passa uma pessoa a pé ou de bicicleta e cumprimenta. As de carro passam. Quer mais? Algumas pessoas na hora da entrevista me reconheceram, pois tomam o mesmo ônibus ! ou já me viram e sabem onde moro . Com tudo isso, só tenho a agradecer! E acreditar que o problema do aparelho é apenas mais um tempo que o universo esta pedindo, para que todos estejam prontos para serem recenseados. MUITA LUZ DIVINA!

Frases

"Nos relacionamentos, o planejamento é a morte".

"Interferir no fluir, causa sofrimento".


Duas frases querecebi ao escolher duas cartas, num Work Shop realizado em Campinas, no mes de maio. Somente hoje estou colocando...
Muita LUZ!

Diário ... Recenseaor - 3. Setor - parte 1

É...quem diria... hoje ao levar o documento para dar baixa no PDA entregue no posto M.S., passei pelo outro posto F. Do nada, ao passar lá com meu irmão, ele me diz: porque não pergunta se tem outro setor aqui? não pensei duas vezes e perguntei se tinha um setor perto de casa, pois soube pelos vizinhos que um lado não havia sido recenseado ainda. E que bela surpesa, havia sim, não o lado que eu mencionara, mas o lado atras da casa! Fui para o meu posto, entreguei o documento de devolução do PDA e voltei para o posto F para acertar e assinar a nova documentação. Gente, o coração pulou de alegria! Amanhã, estarei fazendo o reconhecimento do setor e iniciando mais uma etapa. Como diz o chico Xavier, é sempre tempo para recomeçar. Isso me deu forças para deixar para trás o que foi ruim, a falta de consideração do IBGE para com os recenseadores, o que importa é que cada um faça a sua parte. E eu farei a minha, além de levar as boas lembranças ocorridas (citadas no diário) com pessoas que me receberam com respeito. E tudo vai dar certo também. E tudo é do jeito que tem que ser, para nosso aprendizado, e nesse caso, o meu, pois eu pensei em começar meu trabalho com artesanato de novo... o natal chegando... coisas da vida... MUITA LUZ DIVINA! a todos que entrevistarei e a todos que visitarem este blog.

Frase de Chico Xavier

Saia de voce mesmo ao encontro dos outros, mas não resmungue nem se queixe contra ninguém. E os outros nos farão encontrar Deus"

Foto minha?

Até ter uma foto minha, decidi colocar a foto da orquidea nascida aqui em casa. É a primeira!!! eu a adquiri com flores, elas morreram e fui orientada a deixar apenas 20cm do caule da flor, para dar força a ela. Esse tipo de orquidea florece anualmente, e qual foi a surpresa quando vi o caule brotando! Eu fiquei admirada e torcendo para não secar, pois até entao pensei ser folha e das outras duas esse pedaço secou! Fui acompanhando e rezando para não secar. Quando vi, percebi, que eram novos botões fiquei maravilhada! e hoje as cinco flores estão abertas. Uma dádiva! Acredito que tenha sido um presente do universo pela passagem de meu aniversário. Porque? Há anos atrás, morava eu em São Bernardo do Campo, em apartamento. Na sala estavam vários vasos de plantas, e eu tinha um vaso de flor de maio, dado pelo meu pai. No dia 08 de setembro, dia de meu niver, ela deu um botão lindo! em pleno mês de setembro, uma única flor! É ou não um presente? Valeu Universo!

O que significa o espelho para um animal?

Tive a oportunidade de colocar um espelho na sala. Quando o rapaz o colocou no chão, para buscar as ferramentas, as minhas “meninas" Foram cheirar, olhar, como todo cachorro faz. A Veda nem ligou, mas a Pretinha, ficou cismada, ela olhava, sentava, levantava. Saiu, voltava. Até que após o espelho ter sido colocado, e vendo a curiosidade dela, pois até ao lado da parede ela foi ver onde estava o outro cachorro, eu a peguei no colo e tentei mostrar que eu estava segurando ela, que era ela do outro lado. Que papel besta o meu. Como fazer um animal entender um espelho? Me lembrei de um filme, muito antigo, onde a comunidade não havia espelho, a mulher se olhava no fundo de uma bacia de alumínio, ou coisa parecida. Ao receber um espelho de um visitante, ela se olhou e se assustou. Não quis mais o espelho. E agora com a minha menina? Quando fui compartilhar a parte tão engraçada e interessante, com um amigo e amiga, eles me dizem que gato e cachorro ficam loucos, quando se olham no espelho. Opa!!! Nem pensar! Será verdade? Coloco um espelho e agora tenho que cobrir? O que fazer? A resposta me veio, colocar algumas flores adesivas até a altura em que ela se vê. Bom, vou perguntar a minha prima que é veterinária, se é possível a Pretinha ficar louca, pois que ela chora quando se vê. De ansiedade, por não poder fazer nada, sei lá. Faz sentido e tenho que fazer alguma coisa. Vamos ver...

Caneca que ganhei de Hivani

Ganhei de Hivani, em Salvador, uma caneca linda! Cujos desenhos de girafa em várias cores, me lembravam a infância, os momentos que passamos juntas e nossa amizade. A distancia nos afastou, as correspondências por email foram diminuindo, mas o contato continua. E a caneca, talvez na mudança, rachou e eu a guardei, pois tinha valor pessoal. No domingo da arrumação dos armários, eu olhei para a caneca sem saber o que fazer. Não a usava, com receio de que partisse na minha mão ou de outra pessoa com liquido quente, e isso seria constrangedor, ou se continuava a guardá-la. E me lembrei de que não devemos guardar nada quebrado, que não devemos segurar nada que não usamos, tudo na vida tem começo, meio e fim. E o aprendizado maior além de amar, é desapegar. Foi o que me deu força para embrulhar a caneca no jornal, e colocar na reciclagem, com o pensamento de que estava esvaziando para encher de novo. Não sei explicar. O que sei, é que hoje, ao ir à casa de duas colegas/ amigas, ganhei duas canecas de presente de aniversário. Na mesma hora me lembrei do pensamento, do desapego. Hivani, agora tenho duas canecas para me lembrar de você ! Estas canecas vão me fazer lembrar de três pessoas, de momentos vividos com pessoas diferentes, e do momento do aprendizado: o desapego. O que vale na vida, são os sentimentos, e não as coisas materiais! Valeu Universo!

Diário ... Recenseador – Info

Eu vinha pensando nos momentos de trabalhar com o censo, treinamento, atuar, usar o PDA, o Mapa, encontrar alterações a serem feitas, como utilizar, fazer entre tantas coisas que só o recenseador sabe. Terminei com peso no coração, queria continuar, mas não era viável. Dois ônibus ida mais dois na volta, financeiramente não compensa andar tanto. Mas para que dinheiro? Pra que tanta agonia? Vale apena? Parei, olhei dentro e mim, coisa difícil... e pude ver, sentir, que o melhor está por vir. Que o universo vai dar a solução, sem agonia. Eu preciso somente ter paciência e fé. Para quem quiser uma sugestão, isso faltou informar no diário, que eu fiz muitas anotações num caderninho, com caneta, na mão grande. Isso me ajudou muito para passar para o supervisor, não somente verbal, mas por escrito, tudo o que ocorria durante as visitas. Exemplo, inclusão de faces, exclusões a serem feitas, ruas com nomes trocados, entre outros fatos, tais como quem recebeu a folha de recado. Assim, qualquer dúvida, caso venha a ocorrer no futuro, fica muito mais fácil de se lembrar e saber o que foi feito. Portanto, quem ainda estiver recenseando, e quiser, anote. Outro exemplo, foi no primeiro setor, numa determinada face havia uma casa com o mesmo numero que a face paralela da outra rua. Eu voltei cinco vezes para saber o porque que estava vago. É claro, no PDA você anota vago. Daí aparece na outra face o mesmo numero e você se lembra que já fez. Mas epa, não, essa era outra quadra. Ao colocar no caderninho a anotação do porque que estava vago, ou seja, estava no inventario, foi mais fácil ao ser questionada pelo supervisor o porque de tantas casas vagas, todas elas eu tinha anotado o porque. Como vocês recenseadores sabem, no PDA quando se coloca a alternativa vaga, não tem campo para justificar. Bom, fica a sugestão, que vale para as demais casas também, eu me lembro que coloquei, casa do cachorro carente, casa do portão marrom,etc, isso me ajudava a fazer o relatório e justificar as tentativas. Muita LUZ DIVINA e BOM CENSO!

Reencontros Maravilhosos !

Após perguntar ao motorista se o ônibus passava na Conceição e receber a resposta de que sim, subi. Qual foi minha surpresa ao ouvir do motorista, a pergunta de como estavam minhas flores. Eu fiquei sem saber o que responder, flores, que flores? No mesmo instante me lembrei que quando fazia o curso de bambu no SESI, levei o quadro de bambu para terminar, e era para a orquídea que também estava levando. Isso ocorreu há cerca de um ano e meio! E o motorista me reconheceu!!! Daí eu respondi que não mais freqüentei as aulas, porque a professora havia saído. Ele então me disse que outro dia me vira, e já queria ter falado comigo, mas não o fez pois neste dia não estava bem e eu havia entrado no onibus de cabeça baixa. Interessante, deve ter sido naqueles dias que voce está triste... Conversamos mais um pouco e segui pela catraca para me sentar. Quando reconheço outra pessoa, mas não sabia de onde. Fui sincera e disse, lhe conheço mas não sei de onde. E me sentei no banco a frente da pessoa. Ele respondeu: “você fez o censo lá em casa, te oferecemos um refrigerante e você não aceitou. Senti meu coração amolecer e respondi que o treinamento foi muito rigoroso, orientando-nos a não aceitar nem água. Por isso não aceitei, mas que depois de quatro dias eu já estava aceitando, justamente devido a gentileza das pessoas. Ele entendeu. Nos despedimos e foi muito boa esta experiência, ser reconhecida, ser lembrada, não pela vaidade e sim o mais importante, ver a alegria nos olhos dessas pessoas. É gratificante.

Bem Vinda Zazá

Fiquei e estou super feliz ao ver que é seguidora deste blog.
Hoje digitei algumas coisas no word e vou postar. Já indiquei seu blog a uma amiga, que está estudando jornalismo. Após postar meus escritos rsrsrs , quero ler sobre a luz que voce fala...abração com carinho.

Frase

Quero aproveitar e copiar um texto do calendário da Seicho-No-ie que ganhei de Rita, em 2006 :
“Não inveje os dons alheios. Cada qual tem um dom particular.
A roseira produz rosas, a glicínia produz flor de glicínia. A missão de cada planta é manifestar a sua peculiaridade. Se a roseira tentasse imitar a glicínia, não seria autêntica, nem acrescentaria algo bom a este mundo. Também as pessoas possuem respectivos dons. Cada pessoa é dotada de algo peculiar e tem uma missão que só ela pode cumprir. Do livro O Livro dos Jovens – Masaharu Taniguchi”

Diário...Recenseador - Última parte

Boanoite. São 21h e 03 minutos. Vou escrever direto, sem ser no word primeiro. Hoje de manhã, ao ir pela última vez ao trabalho (censo) um carro para ao meu lado, quando eu chegava próximo a portaria. Foi muito legal! Foi uma moradora, que é artista plástica, um amor de pessoa. Não citarei o nome, por questão de sigilo. Mas ela foi muito legal e hoje ela parar o carro, foi como rever uma pessoa que conhecesse há anos. Eu me despedi dela dizendo: Ganhei o dia! e foi mesmo, o dia começou muito bem. Eu tinha duas entrevistas marcadas, o morador ligou para o posto e marcou com o supervisor. Então fui mais cedo para ver se conseguia encontrar outros moradores, pois hoje seria (e foi) último dia. E foi muito interessante, pois uma casa que passei no dia 01 de setembro e outras vezes sempre se encontrava fechada, e hoje abençoado seja, fui recebida. E antes de chegar la? não dá nem para acreditar! um casal passeando pela praça, me pergunta se sou a recenseadora. Sim, respondi. Voce vai passar lá em casa? onde é, pergunto. Quando ele falou e eu dei o horário, não poderia ser. E o casal então me perguntou se não podia ser ali mesmo. Foi muito legal, debaixo de uma sombra, com o cantar dos pássaros. Gente, agradeci a ajuda do universo. Segui para outras casas e foi uma atrás da outra, como uma graça, ou seja lá o nome disso, mas foi muito interessante. Tive duas casas que não consegui, devem ser mesmo veranistas. Um outro morador disse que não ia atender e pronto, e isso pela segunda vez, e já tinha deixado o recado do IBGE. O interessante é que consegui encontrar a maioria. Encontrei também, uma pessoa maravilhosa, Paula, uma pessoa que conheci e fazia tempo que não via. Foi muito legal. Segui para o posto, entreguei o PDA, entreguei o que de direito. Poderia receber mais um setor, mas acabei desistindo. Com dor no coração, pois eu queria continuar, mas o novo setor é tres maior do que o que acabara de fazer, teria que tomar dois onibus para chegar lá, e os horários aqui são uma tristeza, imagine ida e volta! Por mais que eu precise de dinheiro, andar e andar como fiz nesse setor, bater em casa que nao mora ninguém porque a administração não autoriza a portaria a informar, numa extensão de encontrar uma casa a cada 2km ou mais e ter que voltar para bater de novo e de novo... para no final receber por volta de 400reais!!! não, não vale a pena. Andei em baixo de sol e até no dia sete de setembro, na chuva! assim como todos os recenseadores devem ter feito, e tantos outros empregados que precisam andar no sol ou na chuva. Mas ... vou buscar outra forma de ganhar dinheiro. Vou ver se tem outro concurso, ou continuar com meus path work, ou atendimentos terapeuticos, enfim, vou seguir a vida. Tem muita coisa para fazer. O censo foi uma decepção, de um modo geral, pelo menos para mim. Por outro lado, foi de uma experienia tamanha, foi maravilhoso como já dito, a forma dos moradores em me receber, isso tudo é gratificante e não tem preço. Isso a gente leva para o outro lado da vida. Material, dinheiro, não. Por isso Valeu fazer o censo.
Gratidão a todos, mais uma vez, que me receberam com carinho, respeito e gentileza. E aos demais, que sejam iluminados em dobro, para acordarem e viverem a vida verdadeira. Valeu! Muita LUZ DIVINA!

Polenta na Panela de Pressão

Esta receita recebi de uma das recenseadas. Como aconteceu isso? Foi num dia ensolarado, a moradora me permitiu entrar para responder ao censo. Eu entrei e antes que comessassem as perguntas me ofereceu água. Aceitei e começamos. Após terminar, me perguntou se eu não queria almoçar, neguei, foi estranho, eu não devia aceitar nem a água! quanto mais um almoço, mas a delicadeza foi tamanha pela segunda vez o convite que aceitei e almocei, e um dos pratos oferecidos foi a polenta, muito gostosa e quando comentei ela copiou a receita e me deu. Eu pedi autorização para colocar no blog, mas não coloco seu nome por questão de privacidade.
vamos a receita:
1 1/2 litro de água
2 xicaras de fubá
1 colher de sopa de azeite ou óleo ou margarina
1 dente de alho cortado ao meio na vertical
1 tablete de caldo de galinha
Colocar o azeite na panela de pressão. Colocar o alho e refogar. Depois retirar o alho e colocar o caldo de galinha e um pouquinho de água para desmanchar o caldo de galinha. Em seguida, jogar a água e o fubá, mexer até ferver. Fechar a panela de pressão e cozinhar por 15 minutos ou 20minutos. Retirar da panela, despejar numa travessa funda ou tigela, jogar queijo branco ou mussarela picada ou ralada e misturar. Acrescenta um pouco de molho de tomate e misturar. Só servir! Bom Apetite!

Erros de digitação

Andei percebendo....rsrsr que tenho comido letra, escrito errado mesmo... me perdoem, é a pressa. e hoje digitei tudo no Word, mas ele pelo visto não corrige ou eu não aprendi ainda corrigir com seven...
o que importa que de para entender. MUITA LUZ!

Meu Domingo! 12 de setembro!

E hoje? Domingo. Arrumei mais um pouco minha casa. Minha irmã, meu pai, me ajudaram a trocar o armário da cozinha de lugar. Com isso tudo que estava dentro teve que sair, fez pó no chão, e isso na sexta feira, e somente hoje pude ajeitar e limpar. Mas quero falar de ontem, sábado dia 11 de setembro. Meu aniversário foi dia 08, completei 55 anos. Meu irmão dia 09 completou 54 anos. Tivemos a idéia de fazer um encontro, simples, no sábado. Eu como tenho pouco tempo aqui, chamei 6 pessoas mais próxima a mim, além do pessoal do sitio. Meu irmão chamou os amigos dele. Das seis pessoas que chamei, via torpedo, três ligaram que não poderiam vir. E foi muito interessante, pois chamei para comer pão com manteiga. Chamei minha cunhada, a mãe e o Pai dela.Zezé, não foi possível chamar, ela está curtindo a neta, no sul. Natalia chamei pessoalmente, e ela ficou de vir. Infelizmente, por comunicação truncada, ela entendeu que seria na minha casa, e o encontro foi na casa de minha mãe. Monica não foi, ainda não sei porque, Mas tudo bem, cada um tem seus motivos. Quando liguei para o sitio, fiquei sabendo que teria festa, pois a Tatiana fez uma festinha de aniversário na casa dela e em virtude do encontro não pudemos ir , também por comunicação truncada, entendemos que ela nos ligaria caso conseguisse um salão, e isso não ocorreu, pensamos então que não haveria nada. Eu tinha esquecido disso, foi minha mãe que lembrou isso, pois já tinha chamado meus amigos para o encontro no sábado e meu irmão com os dele. Vilma veio com a filha, foi super legal, me diverti bastante. Fizemos tudo muito simples, sem dar trabalho para minha mãe. Compramos salsicha, pão de forma, pão Frances, patê de alho, de frango, patê de soja com azeitona preta, salgadinho de milho sabor cebola e queijo. Também compramos morangos, o preço de oferta valeu a pena, adoro morango e é um chique oferecer morango? Não sei, sei que todos se deliciaram com os morangos. E Também teve bolo, um quilo de cada, ou seja, um de chocolate e outro de abacaxi. Foi deixado tudo na mesa, quem queria se servia. Não teve parabéns, do jeito que meu irmão e eu combinamos. Tudo muito a vontade. Saímos do padrão. Porque? Geralmente o pessoal se serve, ou é servido, e o bolo fica por último, e com isso, depois do bolo o pessoal vai embora. Do jeito que fizemos, cada um ficou a vontade para comer o que quisesse primeiro.e o bolo e os patês, colocamos em bandejas com gelo para manter a temperatura, pois o sol estava tinindo. Foi super essa idéia. No total foram 14 pessoas. Esperávamos 20 pessoas. Até que deu certo. Foi muito gostoso o dia. No inicio eu estava com medo, ansiosa, não sabia como ia ser esse encontro. O último que fiz para meu aniversário foi há três anos atrás em Salvador! Com amigos de longa data. E aqui? Vinham as perguntas, meus pais vão se sentir a vontade? Vão se cansar? Afinal o encontro estava sendo na casa deles! Mas tudo foi tranqüilo e gostoso. Aprendi que é mais fácil de você dar atenção, quando menos pessoas. Quando tem mais pessoas, forma-se grupinhos e você não dá conta de dar atenção para todos por igual. Foi muito bom. Ah!, a mesa com os quitutes foi arrumada debaixo da varanda, na sombra. E cobrimos com uma toalha de mesa, para mais próximo a chegada da pessoa, colocaríamos o que é de geladeira. Acabamos trocando a mesa de lugar, pois o sol iria bater em cima da mesa. E sabe o que aconteceu? O calor estava tão grande, que os Pães de forma, de mini hot dog ficaram torrados!!! Daí falaram que aprenderam mais uma, torrar o pão n sol! Mas não foi no sol, foi na sombra! E o pão de fato ficou gostoso! Crocante. Bom por hoje chega. Já são 20h e 40 min. E amanhã vou fazer mais entrevistas. Desejo encerrar mais um setor. Que assim seja!
obs.: acabei de postar as partes do diário, e mais este. agora são 21h e 14min! o tempo passa! boa semana a todos! muita LUZ DIVINA!

Diário...Recenseador - Parte 17

Fiquei surpresa e feliz, ao ler o comentário de uma recenseadora de Taubaté. Obrigada por visitar meu blog. Pois é colega, o pagamento e a falta de respeito para conosco é grande mesmo. No nosso posto de coleta, aqui, só tem um computador, e com isso já dá para imaginar como é o sufoco para descarregar os dados. E o pior, foi justamente para saber se tinha ou não o nosso pagamento, o computador estava quebrado!!! Com isso demorou mais um pouco. O IBGE quer tudo dentro do prazo, e não dá condições e nem estrutura. Nossos equipamentos chegaram com atrase, os uniformes idem. Um computador para cada posto de coleta, e aqui em Indaiatuba são três postos, imagine 175 recenseadores se dobrando e virando para dar conta do setor! E o sufoco dos supervisores? Deve ser maior ainda, pois com tão pouco recurso... Desejo que no final, tudo se resolva e que este Censo traga de fato o melhor para a população. Que a estatística mostre o que for preciso de fato. Pois só eu recenseei mais ou menos 10 pessoas que tinham problemas com deficientes e justo elas receberam o questionário básico, ou seja, para o IBGE, vai mostrar que esse bairro não precisa de infra-estrutura para deficientes, pois pelo questionário básico não tem deficientes!!!

Diário...Recenseador - Parte 16

Agora, vem outra parte, vou copiar a Folha de Recado do IBGE, e vejam se tem cabimento um bilhete desse! Ou seja, não é o IBGE que está obrigando a todos a responder o questionário? Então porque a frase saiu como se o recenseador estivesse obrigando o morador a responder? Leiam e me digam...
Do lado esquerdo tem o símbolo do Censo 2010 e do lado direito está escrito FOLHA DE RECADO.
“Senhor(a) Morador(a). Eu, (você coloca seu nome) recenseador(a) do IBGE, estive aqui e não consegui encontrá-lo(a). Mas não será por isso que você vai deixar de responder o questionário do Censo 2010. Por favor, entre em contato com o(s) telefone(s) ( você coloca o telefone do posto de coleta), para marcar dia e horário para nossa entrevista.
O nome do meu supervisor é: (você completa). Desde já agradeço sua colaboração.”
Em baixo tem o símbolo do IBGE.

Diário...Recenseador - Parte 15

Mais uma parte, é bom lembrar de coisas boas. Como eu disse, fomos orientados a não entrar na casa e não aceitar nada, seja água, seja comida. Mas nesse dia, uma descida e tanto, e seria um subida para a moradora, ela me pediu que entrasse. Assim o fiz, passei o portão e fui descendo. Ela me convidou a entrar e sentar. Resumindo, gente, que delicia o suco de amora, colhido do pé, puro suco, parecia que eu estava debaixo do pé de amora e comendo, comendo, que delícia. E a delicadeza da pessoa, também. Eu é que me senti um tanto indelicada, sem querer, pois tomei um copo e claro elogiei, estava divino. Ela ofereceu outro e eu aceitei. E fomos conversando até que acabou o suco e ela ofereceu mais. Eu respondi que não, pois teria dificuldade em eliminar. Ela não pestanejou, me indicou o sanitário e lá fui eu, eliminar o que tinha, para então tomar mais um copo do maravilhoso suco. Fui ou não sem educação? Gente, meus pais me ensinaram a dizer não quando alguém oferece algo. O treinamento orientou não aceitar nada, e eu aceitei e repeti!!!! Agradeci muito e segui meu caminho, abastecida e feliz! Agradecendo ao Criador que coloca gente boa no caminho da gente. Não é brincadeira andar, andar, bater e ninguém responde, continuar andando e assim em diante. Quando então a pessoa, gentilmente, te convida a entrar, você claro deve saber, ter percepção, intuição, não sei como chamar, para que tudo corra bem. Mas é muito melhor segurar o PDA sentada, apoiando na mesa e fazendo o questionário, do que em pé, principalmente no sol, que não se enxerga direito e tem que se virar e procurar uma sombra, para enxergar o visor do PDA...

Diário...Recenseador - Parte 14

Agora são 19h e 06 min. Me lembro de ter falado que emagreci no primeiro setor, e queria ver quanto iria emagrecer neste segundo setor, visto que o tamanho da área é muiiiitoooo maior. Hoje me pesei, perdi apenas mais um quilo, no total 3 quilos, nessa andança, ficarei esbelta.

Vamos ao dia a dia. Numa das casas, já passando pela terceira vez, bati palmas, e de novo e de novo. O portão estava meio aberto. Lá vem um cachorro policial, em direção ao portão. Ele percebeu que o portão estava aberto e colocou o focinho entre o portão e a parede, e abriu!!! E saiu!!! Eu quieta estava, quieta fiquei. Aprendi que não se deve correr, senão o bicho sai atrás...então calmamente, pedi a ele que chama-se a mãe dele, o pai, fui conversando com o dito e ele só me cheirando, cheirando... derepente, surpresa, ele urinou no meu pé!!! Imagine que situação, até isso recenseador tem que agüentar! Mas finalmente vieram me atender, e foram muito gentis, pediram desculpas, me convidaram a entrar e responderam ao questionário. Bom, dizem que quando o cachorro urina na gente é porque gostou da gente. Então, nesse caso só tenho a agradecer! Pelo menos não fui atacada. E continuando com cachorros, estava eu no sábado, de branco, vestido branco, pois como o local é mis chique, e no sábado os moradores estariam em casa, coloquei minha melhor roupa. O que dor, quando um cachorro eu estava passeando com a dona, sem corrente, ele vinha bem a frente dela, e correndo ao meu encontro... molhado, patas sujas... meu vestido branco ficou manchado... a dona vinha chegando perto e disse para o cãozinho: desça você vai sujar a moça! Como se ela não tivesse visto... porque não chamou o bichinho antes? Mas vamos em frente, pensei, tem outros cachorros nesse condomínio... e dito e feito. Outros vieram, me cheiraram, lamberam minha mão, foi uma festa. Eu gosto de cachorros, só que eu estava de branco!!! E como em todo lugar, tem dono que educa seu cãozinho e tem outros que não... Acabei esquecendo do branco, e continuei meu trabalho e fim de papo. Teve também dois cachorros grandes que vieram ao meu encontro, eles pelo menos estavam secos, mas pularam em mim, o portão estava aberto, mas não me fizeram nada, eles queriam brincar. O que importa, que no sábado rendeu bastante. E que foi uma benção ter tido autorização, pois no primeiro dia havia sido informado que aos sábados e domingos não teria acesso. Pelo menos o sábado autorizado, foi uma maravilha. Teve também um cachorrinho, pequenininho, que latia, latia, saiu pelo vão e vinha atrás latindo, mas não chegava perto, só latia, tive que agüentar um bocado, até chegar a outra casa, ou seja sair da área de visão do cachorro. E teve um cachorro, lindo que também latia muito, mas não podia sair. A moradora pediu que eu entrasse, entrei e ele latindo, mas muito educado. Ela o mandou sentar ao lado dela e assim ele fez. Achei um encanto.

Diário... Recenseador - Parte 13

Agora, uma pergunta, existe a quarta casa em moeda? já é difícil receber troco de um centavo, o comercio sempre ganha com isso, porque nunca tem troco. Se falta um centavo para você pagar o ônibus, você não passa. Então...porque os postos de gasolina cobram usando até a quarta casa? E porque o IBGE, Órgão Federal também usa esse tipo de pagamento se a quarta casa em moeda não existe?

Diário...Recenseador - Parte 12

Agora são 21h, digitei no Word, tudo e agora vou passar por partes para blog...
São 18h45 min. Finalmente vou colocar o diário ... recenseador, em dia. Tem muita coisa, por isso para não ficar longo vou fazer por partes.
Começarei colocando o valor que o IBGE paga aos recenseadores de Indaiatuba, pois a tabela varia de acordo com a região. Inacreditável foi saber que na região do Amazonas, o valor cai para menos da metade, o que me deixou surpresa, pasma, incrédula, pois a dificuldade desses recenseadores é muito maior do que andar e andar, eles precisam de barcos, de passar noites e noites fora de casa, para darem conta do recado. E diga-se de passagem, tomar um cuidado extremo com os animais como serpentes, aranhas, jacarés entre outros bichos que a gente daqui do sul não faz idéia. Vocês, recenseadores dessa região, estão de parabéns, e uma vez que o homem não tem justiça, que bom que o Criador o faz. Bom, vamos a “nossa” tabela:
Zona Urbana
Unidade visitada, tanto para Amostra quanto para o Básico o valor pago é R$ 0,5187;
Para o questionário amostra o valor é de R$ 2,8522 e por pessoa moradora, o valor é de 2,1390, e para questionário básico o valor é de R$ 1,0186 e por pessoa moradora, o valor por morador é de R$ 0,7640.

Zona Rural
Unidade visitada o valor é de R$0,5706; questionário amostra R$3,1374, por morador R$2,3511; e questionário básico R$1,1205 e por morador R$0,8703.

Resposta a um comentario recebido

Colega recenseadora, grata pelo seu comentário. Confesso que também estou surpresa com forma que o IBGE está nos tratando. No treinamento obtivemos uma informação, durante o recenseamento tivemos outra. Agora ao receber, além de 50% após 15 dias de estudo e análise, recebemos ainda com 12% de desconto (imposto). Daqui a 15 dias receberemos os outros 50%. Fora o valor que está sendo pago para nós, para andar, andar, andar até encontrar o morador, ouvir mil reclamações, por falta de melhor informação ao cidadãos...É vegonhoso... vou tambem colocar a tabela dos valores, pois na tv divulgaram um salário maravilhoso, nada a ver... Enfim, resumindo, estou fazendo esse tipo de serviço, para poder colocar o piso que falta na casa, pois aposentadoria nesse pais... e por um motivo maior, conhecer pessoas, que ainda vou falar mais para frente. E nesse item, tenho muito a agradecer, pois tenho conhecido muita gente bacana, educada, gentil, o que ameniza e muito as "coisas" negativas que estão ocorrendo. São quase 23 horas, por isso deixarei para outro dia. Esero poder atualizar tudo que queria falar no proximo diário do recenseador. Muita Luz!

Diário...Recenseador - Parte 11

Boa noite!!! hoje foi um dia super diferente, andei, andei e andei, mas nem parece. contarei com mais detalhes. Me lembro que preciso contar tambem outro fato de um dos diários. Devo e cumprirei. Quero agradecer de alma para alma, a delicadeza que tenho sido recebida pelos moradores. E mesmo tendo tido a orientação nos treinamentos,de não aceitar água, salgadinho, hoje não resisti. Acredito no bom senso. aceitei água geladinha, aceitei um pedaço de bolo de abacaxi, maravilhoso!, aceitei suco de amora, puro purinho do quintal!!!! tão gostoso que parecia estar debaixo do pé de amora colhendo!!! e aceitei pão feito na chapa com suco de laranja com soja. As partes chatas, acabam ficando tão pequenas, que eu peço ao universo que estas pessoas recebam muita luz e possam acordar para a VIDA de verdade. Outro fato emocionante, detalharei, foi o morador pedir para tirar foto das filhas comigo, pois daqui a dez anos elas mesmo estarão respondendo ao censo. Bom descanso a todos! Muita Luz Divina a Todos!