terça-feira, 6 de julho de 2010

As cachorrinhas que estão sob minha responsabilidade

Aprendi que todo texto deve ter começo, meio e fim. E agora? Por onde começar a escrever sobre minhas “meninas”? o que acontece se começar pelo meio? Ou pelo fim? E que parte será o meio? rsrsrs... vamos lá. Quando decidi morar numa casa ao invés de apto, desejei ter cachorro. Ótimo! Mas quando terminasse a construção da casa. Comentei com minha prima o desejo pelos animais, e que deveriam ser duas, de maneira que uma fizesse companhia a outra, e somente após terminada a construção. Mas o universo preparou de outra maneira. Semanas depois, minha prima me liga que tem uma caramelada, do tamanho de uma cachorra que minha mãe tinha, e me pergunta se a quero. Fiquei surpresa, com receio, mas acabei aceitando. Uma semana depois, ela me liga de novo e me pergunta se quero a outra, menor e preta, aceitei sem pestanejar. Isso foi em abril de 2009. minha outra prima é veterinária, e as deixou bem bonitas e castradas. Meus pais me levaram até a clinica para buscá-las. Que judiação, estavam tontinhas devido a anestesia, e com um cone no pescoço para proteção. Ambas fazem parte da campanha ADOTAR É TUDO DE BOM. Elas ganharam ração, bola pequena para brincar e o pote para a refeição. Tive a recomendação de que não tomassem vento e a mantivessem quentinhas, não deu outra, dormiram na sala por duas noites.
A caramelada chama-se Veda e a preta chama-se Pretinha. A Veda assim que chegou em casa procurou a terra e fez suas necessidades, isso para mim já foi uma benção. De madrugada, por volta da uma da manha, eu ouço toque toque na porta, era a pretinha querendo sair, não deu outra, abri a porta e ela saiu para suas necessidades. Mais uma benção, ambas educadas ao que se referia a higiene, mesmo sendo de rua. Os dias seguiam, e elas com medo de chegar perto da gente. Aos poucos a confiança foi crescendo. E o meu desespero? Ah sim! Adotar um animal é fantástico, sim, quando você não se lembra que tem que limpar a sujeira NE? Lá ia eu, como faço até hoje, diariamente catando o coco delas. Acho que é a parte mais difícil. Daí diz minha irmã mais nova, ter cachorro é como ter um filho pequeno para o resto da vida! Imagine! Eu tinha duas! E a ração? Qual comprar? Quanto comprar? E as vacinas, as pulgas? E os carrapatos? Foi com o desespero de carrapatos que escrevi delas no blog. Tinha tanto medo, é uma sensação inexplicável, a casa faltando acabamentos, ração, os remédios contra pulgas, carrapatos que custam dinheiro, o que fazer? Chorei, sim, chorei, não sabia o que fazer, devolvia ou não? Pois me foi dada esta opção caso tivesse dificuldades em ficar com elas. O coração dizia para ficar e a razão (financeira) dizia não ficar. Liguei para minha prima e desabafei, ela me acalmou e disse que era assim mesmo e de que eu tentasse ficar com elas mais uma semana e caso eu decidisse em devolver, que ela ficaria com elas. Imagine, ela já cuida de sete! A semana passou, a confiança delas em mim aumentou e meu carinho por elas também. Muitas coisas passaram pela minha cabeça. Elas por minha causa não seriam mais mães, mas por outro lado , elas estavam e estão abrigadas, com casa e comida. Que Deus ampara a todos, e os animais soltos tem sempre o que comer, basta ver os passarinhos, livres , soltos e sempre se alimentam. Pedi então a Deus que amparassem a elas, pois agora sob minha responsabilidade elas dependiam de eu dar o alimento e que para isso seria necessário o dinheiro. Eu só tenho a agradecer. Depois de tudo isso, elas hoje continuam comigo e ficarão até quando o criador assim o desejar. Numa próxima oportunidade, conto mais. Agora vou digitar o resumo do livro que li. MUITA LUZ A TODOS!

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